Overview
Minha experiência com o game
Análise – Resident Evil 6 (PARTE 1)
História
O jogo apresenta 4 campanhas com 5 capítulos cada uma, são elas: Leon, Chris, Jack e Ada. Tirando a campanha da Ada, as outras são jogadas em dupla. As duplas são: Leon e Helena, Chris e Piers e Jack e Sherry. Cada campanha veremos a história na perspectiva da dupla escolhida, e em certos momentos as duplas se esbarraram, por exemplo: Leon e Helena com Jack e Sherry. Aqui vai um resumo sobre cada campanha, claro que falando somente sobre o que cada campanha irá se focar e SEM SPOILER:
Campanha do Leon
Quinze anos depois dos ocorridos em Raccoon City, Adam Benford, o atual presidente do Estados Unidos decide revelar ao público o que ocorreu de fato no incidente fatídico que levou a destruição total da Cidade de Raccoon City. Ele então revelaria tudo em uma palestra que correria na Universidade Ivy na Cidade de Tall Oaks. Ele foi escoltado por agentes do serviço secreto e um desses agentes era também um amigo de longa data e esse agente era, Leon Scott Kennedy, Adam já tinha compartilhado com Leon a ideia de expor ao público sobre o incidente e Leon como um bom amigo deu total apoio as intenções de Adam.
No dia em que Adam chega a universidade para revelar sobre o incidente, a cidade acaba sofrendo um ataque Bioterrorista. Nesse ataque havia algo muito peculiar, principalmente para Leon, pois as pessoas foram expostas a um gás (C-Vírus) onde as tornavam em Zumbis algo muito parecido como o incidente de quinze anos atrás. Uma dessas pessoas que acabou inalando e sendo infectada pelo C-VIRUS foi o Presidente Adam. Leon as pressas volta para a sala onde Adam se preparava para o discurso junto com Helena Harper, também uma agente do serviço secreto, quando chega, Helena é quase atacada por Adam já transformado em Zumbi, Leon atira em Adam neutralizando- o e salvando Helena do ataque. Helena ao ver essa cena solta em voz alta que a culpa era dela e em seguida pede para Leon confiar nela e também para ajudá-la a chegar até uma Igreja e que lá ele saberia tudo o que estava acontecendo, Leon mesmo confuso com toda aquela situação acaba confiando em Helena e partem da universidade para a igreja.
Campanha do Chris
Como membro da BSAA e fazendo parte agora da unidade de operações especiais, Chris Redfield, toma conhecimento de uma guerra civil na Edônia, onde rebeldes foram apresentados ao C-VIRUS e o injetam em seus corpos se tornando B.O.W apelidadas de J’AVOS. Ao contrário dos zumbis que Leon e Helena enfrentam em Tall Oaks, os J’AVOS são muito mais fortes e possuem habilidades regenerativas quando algum de seus membros são danificados. Essas diferenças entre os Zumbis e J’AVOS se deve a forma é que o corpo de uma pessoa entrou em contato com o C-VIRUS, em Tall Oaks as pessoas entraram em contato com o vírus por meio da inalação do vírus (Zumbis) e na Edônia por meio de injeções (J’Avos).Chris, seu parceiro Piers Nivans e sua equipe vão ao local e lá travam uma dura batalha contra essas B.O.Ws. Quando entram na prefeitura da cidade, se deparam com uma espécie de casulos, fruto do C-VIRUS, mesmo achando estranho eles avançam e encontram uma mulher que se apresenta e explica toda a situação sobre os J’AVOS, C-VIRUS, NEO-UMBRELLA… com uma certa desconfiança, Chris, pede para Piers ficar de olho na tal mulher e continuam a explorar a prefeitura até que em um certo momento a tal mulher os trai e acaba matando alguns membros da equipe de Chris. Chris observa seus homens já transformados em B.O.Ws se aproximando dele e de seu parceiro(só os dois sobreviveram), Chris recebe um golpe tão forte de uma das B.O.Ws que acaba ficando sem forças e apagando, coube a Piers retirar ele próprio e Chris daquela situação. Alguns meses se passam desde o ocorrido, Chris agora com amnésia pós-traumática, por alguma razão se encontra numa depressão que nem ele sabe o porquê; acabou virando um alcoólatra, abandonou a BSAA e sumiu do radar tanto que ninguém sabe onde ele está. Meses ou Anos se passam, Piers consegue a localização de Chris e o faz voltar a BSAA
Campanha do Jack
Jack Muller é um famoso mercenário que trabalhou com diversos grupos insurgentes ao redor do mundo com o objetivo de derrubar o governo local. Jack acabou aceitando uma missão em seu pais, a Edônia, país que sofria uma guerra civil e como em missões anteriores, nessa também ajudou os rebeldes. Jack e os rebeldes foram contatados por Carla Radames, pesquisadora e criadora do C-VIRUS, que deu a eles seringas que continham uma substância com uma promessa de serem mais fortes e mais resistentes, essa substância era o C-VIRUS, os rebeldes injetaram e acabaram se transformaram em J’AVOS (criaturas que expliquei anteriormente), mesmo vendo os rebeldes virando tais criaturas, Jack mesmo assim aplicou a substância em seu corpo, mas nada aconteceu. Imagina-se então que o sangue dele serviria para produzir uma cura para o C-VIRUS, isso seria comprovado, poucos minutos depois de ele ter aplicado a seringa, com a chegada de Sherry Birkins uma agente do governo americano, que a mando do conselho nacional de segurança teria que trazer Jack sobe custódia pois sabiam de alguma forma que o sangue de Jack possibilitaria uma cura para o vírus.
Campanha da Ada
Após ser contatada por um homem, Ada, vai a um submarino “abandonado” em busca das tais informações que o tal o homem falou, informações que influenciaria o futuro dela. Curiosa para saber, ela vai ao submarino, e quando chega vê que o submarino não está tão abandonado assim, havia J’AVOS na embarcação. Ada já tinha o conhecimento sobre está B.O.W. Explorando o local no bom estilo Ada Wong, ela acaba encontrando uma gravação de seis meses atrás e nessa gravação aparecia o tal homem que a contatou onde ele coordenaria uma missão a Ada, mas ela não se lembra dá tal missão e principalmente de ter falado com ele, esse tal homem era Simmons. Enquanto Ada escapava da embarcação ele a falava que ocorreria um ataque bioterrorista contra os Estados Unidos (Imagine onde começaria e quem estaria perto?? =D) e em seguida na China seguido por outros países ao redor do planeta e quem iria ser responsável pelos ataques seria a própria Ada Wong, vendo os riscos, ela parte para as cidades citadas.
Jogabilidade
Eu zerei o jogo em 36 horas, a primeira vez que joguei foi em 2014 por 11 horas na dificuldade normal, só que parei na metade precisamente no capítulo 3 da campanha do Chris, recentemente eu comecei tudo de novo e conclui todas as 4 campanhas em 36 horas na dificuldade Veterano, não achei um jogo difícil mesmo nessa dificuldade que é uma acima da dificuldade normal. Resident Evil 6 apresenta algumas modificações comparado com seus antecessores, aqui vai algumas coisas que se modificaram e também coisas relevantes a jogabilidade:..
Análise – Resident Evil 6 (PARTE 2)
CONTINUANDO…
…Mirar e Andar é algo possível de ser fazer, no Resident Evil 4 e 5 isso não era possível, o que para alguns era difícil de se acostumar, para mim foi de boa.Ataques Corpo a Corpo, agora além dos personagens atirarem, usarem as armas brancas, poderem finalizar o inimigo com um chute na cabeça ou até mesmo usar um soco… mesmo isso sendo ataques corpo a corpo os jogadores não tinha uma total liberdade de escolher atirar ou partir para o Soco, agora em Resident Evil 6 os jogadores poderão usar os punhos ou as pernas para acabar com os inimigos com mais liberdade, claro que com moderação pois foi acrescentado uma barra de stamina que caso chega a 0, o personagem não poderá fazer nada que exija esforço físico. O inventário está totalmente diferente visualmente e também sem a possibilidade de mover os itens e recarregar as armas como fazíamos no Resident Evil 5 e principalmente no 4.Assim como em Resident Evil 5, as únicas ervas que estão em Resident Evil 6 é a verde e a vermelha, o sistema combinatório está com uma pequena diferença. Para você utilizar uma erva, primeiramente, você precisa transforma-la em capsula (vamos chamar de capsula só para termos uma ideia melhor de como funciona) mandando para o HUD, uma simples erva verde equivale a uma capsula somente, se você combinar duas ervas verdes elas equivalerão a duas capsulas, três ervas verdes combinadas equivalerão a seis capsulas, já uma erva verde combinada com uma erva vermelha equivalerão a seis capsulas assim quando você combina três ervas verdes.Quando elas tiverem no HUD já “transformadas em capsulas” ou comprimidos se preferir, é que o personagem poderá utilizar, cada capsula encherá um quadrado da vida do personagem ou seja utilizando seis capsulas o personagem terá 100% de vida. Cada personagem possui algumas armas exclusivas, por exemplo: Leon possui a pistola Wingshooter e a Faca de Sobrevivência, essas duas armas são exclusivas do personagem, Helena, parceira de Leon, possui como arsenal exclusivo: A pistola Picador e um escopeta de cano curto chamada de Hidra. Cada arma, incluindo as exclusivas, possuem características diferentes em dano, dano crítico, capacidade de munição… há oito tipos de armas, vinte e oito no total. Não há um mercenário com em Resident Evil 4 para comprar ou vender itens ou armas e nem a cada final de capitulo um menu onde poderá fazer esses tipos de transações como em Resident Evil 5, todas armas, não incluindo as iniciais e as exclusivas, poderão ser encontradas enquanto você vasculha os cenários, então atenção. Enquanto explora os cenários ou quando matar algum inimigo, você acabará encontrando peças de xadrez, cada peça tem um valor e esse valor será convertido em pontos de habilidades onde você poderá gastar em alguma habilidade. A cada final de capitulo você será apresentado a um menu onde será a oportunidade de você gastar esses pontos que achou durante a sua jogatina, há uma boa variedade de habilidades. Segue o esquema dos jogos antecessores onde cada inimigo tem suas características. Jogo apresenta o famoso Quick Time Event, odiei quando você tem de mover o analógico para esquerda e para direita rapidamente, achei horrível esse comando, na maioria das vezes me dava mal quando tinha que mover os analógicos para esquerda e direita para passar no QTE. Você encontrará medalhões parecidos com aqueles do Resident Evil 4 onde Leon tinha que atirar para ganhar uma pistola do mercenário, então, em Resident Evil 6 o medalhão é parecidíssimo com o do 4, mas de vez ganhar uma pistola, você ganhará informações sobre personagens, lugares, inimigos… são os famosos Secrets. Caso você esteja jogando single-player não terá que se preocupar com a munição do segundo personagem, ao contrário da Sheva em Resident Evil 5. Há a opção de co-op online ou local, no co-op local eu achei muito ruim como fica a divisão da tela, melhor jogar o co-op via online mesmo. Quando você joga o single-player a IA (inteligência artificial) do segundo personagem não costuma ser tão burra ou Irritante, comparados a Sheva de Resident Evil 5 ou Ashley de Resident Evil 4(ela é uma inútil por completo), isso em todas as três campanhas. Há também um multiplayer onde os jogadores poderão invadir um jogo de outro jogado assumindo um inimigo. Há puzzles simples durante as campanhas.
Gráfico
Tirando as remasterizações que vieram depois, Resident Evil 6, foi o último jogo dá serie a usar o motor gráfico MT Framework (sendo que em 2015 lançou o Revelantions 2, talvez tenha sido o penúltimo.), o primeiro jogo a usar o motor foi Dead Rising 1, lançado em 2006. Alguns jogos antigos da série que foram feitos em um motor mais antigo sofreram remasterizações passando para o motor MT Framework, no caso de Resident Evil 6 o motor sofreu uma última atualização (uma última polida), apelidado de MT Framework 2.X. O motor sucessor do MT Framework e também para a oitava geração é o, RE Engine, motor que já está sendo desenvolvido Resident Evil 7.
Agora falando sobre o gráfico de Resident Evil 6… comparado ao Resident Evil 5 ele sofreu uma leve polida, ao contrário das cut-scenes onde parece que os gráficos saltam e ficam mais bonitos. O jogo é escuro na maioria dos capítulos, isso também se deve por causa que a maioria deles se passam a noite, principalmente na campanha de Leon onde é toda a noite. As texturas são boas, pelo fato de ser um jogo escuro, fica meio difícil você ver realmente se há alguma mudança de fato nesse polimento, mas, as texturas das armas, objetos, inimigos… são muito bem definidos. A ambientação é diversificada, o problema é que conforme os jogadores forem jogando irão passar por locais já jogados em campanhas anteriores o que deixa para alguns uma coisa repetitiva, tirando isso, os jogadores irão passar por cidades devastadas pelo vírus, ambientes com neve, veículos como avião e porta-avião…
Áudio
A dublagem dos personagens é ótima, mas as vezes sofre um delay. Tem alguns efeitos sonoros que você nota que é de alguns dos jogos antecessores. No geral, áudio não é nada “Oh Meu Deus !!” é normal, consegue contribuir para trazer uma boa imersão ao jogo.
▂ ▃ ▅ ▆ 4 || História – (De todas as quatro campanhas duas foram que mais me chamaram atenção foram a campanha da Ada e de Leon. A campanha da Ada foi muito boa, todo aquelas perguntas que tive durante as outras campanhas foram respondidas na campanha dela, junto com um gameplay lone wolf. A do Leon tentou resgatar todo aquele clima de Resident Evil 2 ao meu ver, me fazendo sentir que estava cruzando a cidade mesmo para chegar no objetivo, junto com um gameplay sombrio.
▂ ▃ ▅ ▆ 4 || Longevidade – (Levei 36 horas para finalizar, para zerar mesmo levaria muito mais)
▂ ▃ ▅ ▆ 4 || Jogabilidade – (Mesmo apresentando algumas novidades, a jogabilidade é quase que igual ao seus antecessores, então se você jogou os outros não tem o porquê achar difícil. Gameplay é parecido com os antecessores com leves modificações ao meu ver.)
▂ ▃ ▅ ▆ 4 || Gráfico – (Motor gráfico mais que saturado. O gráfico é maneiro dando um salto nas cut-scenes.)
▂ ▃ ▅ 3 || Áudio – (Normal)
▂ 1 || Preço – O preço está sendo avaliado sem desconto. Na Steam estão cobrando 89,99, sério, tudo isso?? Se fosse 40 e poucos reais até iria.
Média: 3,5/5,0